domingo, 23 de setembro de 2007

O amor é irreversível...






Vasculhando novamente meus emails antigos, achei coisas tão lindas que me deu vontade de correr por campos de girassóis!

hahahahahahahaha!!!!!

Tenho excelentes amigos, novos e antigos, mas um deles realmente tem uma conexão toda especial comigo: Victor Castelo.

Pra quem ainda não conhece essa figura, ele é artista em todos os sentidos. Da criatividade à depressão, o menino transpira música e poesia. Canta, toca piano, compõe, dança, sapateia, escreve, declama, atua, cozinha, faz tranças, tortas, pães e cuida de cachorros como ninguém.

Já sofreu muito, já viveu muito, já aprendeu mais do que a maioria das pessoas que eu conheço.

Mas o melhor de tudo é que ele é meu amigo. Amigo mesmo, desses que a gente pode passar anos sem encontrar e a amizade continua a mesma. Esteve comigo (de corpo presente ou não) nos melhores e piores momentos da minha vida. Me deu colo, me deu amor, entendeu o que eu sentia antes mesmo de mim. Me deu casa, comida, roupa lavada e, acima de tudo, me deu a mão pra segurar quando eu não sabia pra onde ir. Me deu atenção, me deu dinheiro, me deu direção e foco. Me ajudou a ser cada dia melhor, a não desistir do que eu realmente quero da minha vida. Me deu sermões horríveis, me bateu na cara, me beijou e me abraçou como se eu nunca tivesse feito nada errado. Esteve do meu lado mesmo não concordando com nada do que eu estava fazendo da minha vida.

Ele é a pessoa em que me vejo e confio que as coisas têm salvação. Praticamente meu alterego...

Ele é o Grande Louva-Deus do deserto.

Ele é uma Weather Girl e uma Muse, ao mesmo tempo.

Ele é o cara (quase) perfeito pra ser pai dos meus filhos.

Ele é o amigo que eu quero por perto até o fim da minha vida.

Ele é o menino que eu amo e vou amar pra sempre.


David copperfieldiana ( Victor Castelo)
São Paulo, 28 de setembro de 2003

Ah, se eu não te conhece tanto
Não conhece tanto essa sua impetuosidade
Não soubesse de cor e nervos sua procura
Não soubesse como você se sente velha e com medo
Ainda não sei de certo do que
Ainda não sei de certo se tem graça descobrir agora
Se eu não soubesse que você ainda está aqui
Mesmo com seus sumiços
Só pegaria minhas coisas e iria embora,
Sempre teremos um do outro essas heranças
De fatos, poesias, tapas e pequenos olhos brilhantes
Esse dueto nosso canta mesmo calado
E nem um de nós dois se retira de cena de repente
Somos viciados em refletores e canhões de luz
Mas sabemos apagar tudo pra flutuar um instante
Pairar nessas histórias, nessas confusões,
porque nos nomeamos os organizadores do mundo
E por isso vivemos esse estado de exaustão
De solidão constante, mesmo acompanhados
Por isso nos enebriamos de ilusões,
Desse estágio incompleto já iniciado
E chegaremos longe
Mas sempre com bolas de ferro amarradas nos pés
Somos muito loucos e sabemos disso
Se eu não soubesse que é você agora como foi antes
Gritaria, xingaria, bateria as portas
Mas a grande verdade é que não me importa
Porque se hoje você faz o grande número de desaparição
Amanhã você vai voltar em grande estilo
Porque a gente sempre volta, mesmo a contragosto
Que já estamos cravados de espírito um no outro
Mas que dá raiva dá
E mesmo assim te amo

domingo, 2 de setembro de 2007





"Mudaram as estações
Nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim... tão diferente...
Se lembra quando a gente
Chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber que pra sempre sempre acaba...
Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém,
Só penso em você
E aí, então, estamos bem
Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir nem tentar
Agora tanto faz...
Estamos indo de volta pra casa..."
(Por enquanto - Legião Urbana)

Mudaram as estações - Lado B

Estréia dia 5 de setembro de 2007, no Centro Cultural São Paulo. Em cartaz todas as terças e quartas de setembro e outubro.
Minha primeira peça. Meu primeiro trabalho em São Paulo.
Muita saudade de casa...

http://www.youtube.com/watch?v=sk198rWhQ0Q